sábado, 7 de fevereiro de 2009

BDSM Espiritualidade

Não importa e você crê em vidas passadas e reencarnação e conseqüentemente em memória astral. Porém está comprovada cientificamente a existência da memória genética. Eu acredito tanto na memória astral, quanto na memória genética. E é baseando-me em ambas que escrevo esta matéria.O prazer em torturar e suas técnicas são tão antigos que não há como datar seu início. O ser humano tenha sido soberanos, tiranos, soldados ou clérigos já sentiam prazer em demonstrar seu poder através de torturas físicas e mentais. O mesmo também acontece com o masoquismo, basta lembrarmo-nos dos padres e freiras que se autoflagelavam para afastar os maus pensamentos. Muito das técnicas utilizadas no BDSM atualmente, sejam elas de aplicação física ou mental, provém de técnicas dos exércitos, policia, igreja e outros segmentos sociais. Quase tudo foi reaproveitado ou adaptado.É baseado em todos esses fatos que busco dialogar com os já iniciados e alertar os iniciantes em geral, sobre cada um se analisar profundamente se sua busca nas praticas Bdmistas não tem nenhum tipo de desequilibro oriundo das memórias genéticas e/ou astrais. Não creio que isso venha a ser um fator negativo dentro do BDSM, desde que o praticante tenha conhecimento disso, e através dessa consciência venha a tirar proveito disso em sua evolução, e também que tome cuidado para não se exceder e também para recair em distúrbios já vividos em outras vidas ou por seus descendentes em vidas passadas.Outro fato que muito me preocupa são os obsessores e vampiros espirituais que possam estar acompanhando o indivíduo levando-o a enveredar por caminho e pensamentos alheios a sua própria essência.
Eu mesmo antes de tomar posse de uma submissa, ou até de uma seção free, faço um trabalho de harmonização energético nas mesmas. Existem rituais de banhos, rituais de libertação de medos e traumas atuais ou anteriores e rituais para aumento da auto-estima (não é por que eu vá aplicar técnicas de DP ou Ds na sub que eu a queira uma pessoa fraca). Também utilizo durante as seções mantras de abertura e encerramento com pedido de proteção, isso é mais do que liturgia, é a busca de que nenhum tipo de obsessor ou vampiro venha a intervir ou participarem nas minhas seções.
Como sempre alerto para os iniciantes que se possível busquem um terapeuta para avaliação psicológica antes de ingressar no BDSM. A mesma ressalva faço aqui para uma avaliação espiritual.Essa é minha opnião.
SIR MAGNO

Domingo, 17 de Agosto de 2008


Antes de ser uma submissa lembre-se de que você é um ser humano, alguém que tem sua própria personalidade e caráter, isso é a sua essência que faz de você um ser único. Você é dona dessa essência e é quem tem o direito de decidir o que deve ou não ser mudado, afinal o Dominador um dia irá embora e você ficara consigo mesma e terá de conviver com esse novo "Eu" que você permitiu que fosse moldado. "O verdadeiro Dominador sabe analisar sua submissa, valorizar suas qualidades e auxiliá-la na sua evolução e superação. Ele não quer uma vaquinha de presépio que só diga sim, quer alguém de opinião. Afinal subjugar os fracos é fácil, mas valoroso é dominar os fortes".

Uma relação d/s visa primeiramente superar os limites, bloqueios e barreiras da submissa.

Cabe ao Dominador zelar pela integridade física e mental de sua submissa nessa caminhada. É certo que a submissa sente prazer em fazer determinadas coisas, que normalmente ela não faria, só para agradar o seu Dominador. Mas ela não pode matar seu verdadeiro "Eu" para isso. Então antes de sair aceitando tudo e mudando tudo em você pense:

- Essa mudança me tornará uma pessoa melhor hoje e no futuro?

- Esse bloqueio que "Ele" quer que eu supere é algo que vai somar e me fazer crescer, ou vai me fragilizar e machucar por que é contra minhas crenças? Se vai contra minhas crenças, essas minhas crenças estão certas ou erradas? Elas me travam em algum sentido? Estou preparada neste momento para essa mudança ou preciso de mais tempo para assimilar isso?

- Esse agrado ou prova que "Ele" quer de mim pode de algum modo me traumatizar?

Faça uma analise profunda antes de tomar a decisão, e converse com o seu Dominador com franqueza e sem medo, uma verdadeira relação d/s exige diálogo para ser plena. "O verdadeiro Dominador está sempre pronto a ouvir sua submissa afim de conhecê-la profundamente e saber como conduzi-la.

Servir seu Dominador é admirá-lo, respeitá-lo e confiar nele. Entregar-se a sua doutrinação e condução principalmente no que se trata de superação dos limites. Vivenciar com ele todos os desejos e fetishes "SSC". Porém "ninguém" tem o direito de obrigá-la a fazer algo que vá machucá-la ou traumatizá-la ou que sejam fora de seus padrões éticos (por exemplo roubo, prostituição, etc). "O verdadeiro Dominador jamais coloca em risco a vida baunilha de sua submissa, seja ele "juridico", "profissional" ou "familiar"; e nem físico ou mental".

Assim eu penso SIR MAGNO

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