quinta-feira, 12 de março de 2009

Multiplos Orgasmos e Magia Sexual


A HISTÓRIA DO
TANTRISMO

Introdução

Os traços mais primevos de Magia
Sexual são encontrados na adoração pré-histórica da Grande Mãe, cuja
natureza era celebrada na mudança das estações e cuja presença era
experienciada através de fenômenos naturais. Esta forma primitiva de Magia
Sexual era basicamente animista e traços de seu simbolismo gerador e
religioso têm sido encontrados e datados até por volta de 18 mil anos a.C.
nas paredes de cavernas do Paleolítico. Exceto por estes traços precoces,
os primeiros registros de adoração tântrica são encontrados numa região
conhecida como a Tartária.

A Tartária

Uma idéia predominante na
antropologia moderna é que a disseminação do pensamento e práticas
Xamânicas e Tântricas originaram-se de uma área central de difusão. A
região mais favorecida por aqueles que abraçam esta teoria é a do deserto
de Gobi. Tal deserto é uma terra de lendas e magia, era conhecida pela
tradição como a terra dos Tártaros ou Tartária. Embora haja pouca
informação restante a respeito deste título, menciona-se sobre a terra
grega de Tartarus, que existia nas areias profundas e sem sol além de
Hades, para onde os Titãs haviam sido banidos por um Aeon. Em sua
‘Doutrina Secreta’ Blavatsky sugere que a Tartária era o lar da Grande
Fraternidade Branca e que já havia sido um grande mar continental, no
centro do qual residiam os remanescentes da raça que nos precedera e que
detinha grande poder e sabedoria. Portanto, na literatura Teosófica, a
Tartária é vista como o ponto de difusão para a sobrevivência de uma raça
de uma época muito antiga.

Esta teoria não é apenas
encontrada na literatura teosófica, de fato muitas tradições sustentam uma
idéia similar e a lenda da Tartária em si mesma pode encontrar paralelos
nas lendas de Thule no misticismo nórdico, a fabulosa lenda de Dilmun no
pensamento sumério e a terra da Grande Fraternidade Branca, que era
conhecida como Agharti Shamballa. Shamballa é o título dado à Tartária nas
lendas do oriente, é dito que esta era a terra dos deuses, que ensinaram a
mais antiga Gnosis aos discípulos humanos. Uma estranha lenda é também
contada sobre o que aconteceu com Shamballa, é dito que uma batalha
irrompeu entre os praticantes do CMD de Shamballa e os praticantes do CME
de Agharti. Tal batalha teria durado vinte anos com o resultado do
desperdício das terras, restando o que vemos hoje no deserto de Gobi. A
sobrevivência do Tantra se deu com os Agharti indo viver no subsolo e
levando consigo os segredos, durante muitos anos fundindo os mistérios do
CMD e do CME e propagaram estes ensinamentos aos preparados através dos
antigos e secretos Tantras. Esta propagação de ensinamentos também tomou
lugar pela migração dos remanescentes destas fabulosas civilizações
através de Uddiyana.

A Uddiyana

A Uddiyana é uma
região localizada no vale Swat no norte do Afeganistão, acreditando-se ser
esta a região que recebera alguns dos remanescentes de Agharti, sendo
também dito que outros esconderam-se no subsolo para formar uma colônia
nas profundezas da terra. Em Uddiyana o ensinamento do Tantra floresceu e
foi desenvolvido numa fina arte, há rumores de que Uddiyana era governada
por mulheres e que era conhecida como Stri-Rajya, o reino das
mulheres. Em Uddiyana foi usada a sabedoria do Tantra com uma nova fúria
religiosa, sendo a sabedoria secreta ensinada através de um sistema de
iniciação em graus em conclaves fechados. Nestes conclaves eram praticadas
as artes da adoração Fálica, magia, tantrismo, YabYum, ritos
heterossexuais e homossexuais e uma grande variedade de outras formas de
feitiçaria. Tsiuen Tsang (por volta de 650 d.C.) escreve sobre as seitas
por ele encontradas em suas jornadas através destas regiões. Ele nos conta
sobre um mundo estranho de monastérios regidos por mulheres, promiscuidade
sexual, trabalho criativo e artes de magia. A religião Uddiyana teve uma
fantástica influência na formação da filosofia tântrica, não apenas a
espalhando para os reinos de Bengala e Assam, onde estas artes foram
finalmente refinadas para um novo nível de sutileza, mas Uddiyana produziu
uma longa lista de mestres e discípulos. Algumas das mais notáveis
‘crianças de Uddiyana’ incluem Chang Tao Ling (+ 200 d.C.), o
fundador do Taoísmo moderno, Shenrab (+ 500 d.C.), sistematizador
da religião tibetana Bon Po e Matsyendra (+ 800 d.C.) fundador da
seita Natha.

Alquimia Sexual Chinesa

Os ensinamentos do Tantra chinês
tomam a forma de Alquimia Sexual, sendo sua origem não plenamente
determinada. Entretanto, a influência de dois mestres de magia, Hsuang Ti
e Lao Tse, teve o profundo efeito de trazer os ensinamentos do Tantra
chinês para um cânone mais organizado e refinado. Lao Tse foi o autor do
Tao Teh Ching e fundador do Taoísmo, sendo este um intrincado sistema de
misticismo baseado nas interações do Yin e do Yang, as duas energias
cósmicas opostas primais, ainda que complementares. Estas interações do
Yin e do Yang são tratadas no I Ching e formam a base do conhecimento
terápico, mágiko, místico, filosófico, do controle da respiração e das
secreções, extensão da saúde e outros aspectos do sistema chinês de
alquimia. Embora possa ser realmente difícil retratar a Lao Tse muita de
‘sua’ filosofia, sua vida tornou-se uma lenda, sendo iluminador o estudo
de seus ensinamentos. Chang Tao Ling oferece um sistema centrado no
entendimento sexual da alquimia chinesa e esquematiza um programa
detalhado de trabalho de fisiologia sexual, ritualística e
ocultismo.

A Religião Bon do Tibet

Há rumores lendários que um dos
portões da tribo remanescente de Agharti, agora vivendo dentro da terra em
cavernas subterrâneas, está no Tibet. O Tibet é uma nação de mágika e
ritualística, sendo a religião Bon a sobrevivente das práticas xamânicas
nativas na forma externa do Budismo. Foi primeiramente sistematizada por
Shenrab por volta de 300 d.C., que formou um sacerdócio tântrico e um
cânone autorizado. Há dez graus distintos no Sacerdócio Bon, sendo o
décimo não registrado e conhecido apenas pelos mais altos adeptos,
enquanto que os outros nove são abertos para a classe de sacerdotes
genéricos. Embora eles envolvam um sistema extremamente complexo de
demonolgia e ritual, seu poder não pode ser negado. As tradições do Bon
cobrem um espectro completo de prática oculta incluindo artes
divinatórias, oráculos, exorcismo, evocação, vampirismo, teorias
post-mortem, como a do Bardö (o estado após a morte), tratando de 360
formas de morte e muito mais. Em 750 d.C. uma revisão da religião Bon
tomou lugar sob a orientação de Padma Sambhava, o então príncipe de
Uddiyana. O Bon foi reorganizado numa linha com vários sistemas de Tantra
de Uddiyana e foi então formulado num sistema mais refinado de prática
mágika e tântrica. O Tantrismo no Tibet é associado com muitas artes
obscuras de feitiçaria e portanto afastado por muitas das seitas budistas
mais ortodoxas. Contudo, mesmo os Dalai Lamas envolveram-se em muitas de
suas práticas. O quinto Dalai Lama, por exemplo, que morreu em 1680 d.C.
estudou profundamente os mistérios do Tantra, sendo que muitas das suas
canções e poemas de amor ainda são estudados por muitos magos sexuais.
Diz-se que quando ele foi questionado a respeito de seu uso de ritos
sexuais, ele disse :

“ Sim, é verdade que eu tenho
mulheres mas você que acha-me errado também as tem e a cópula para mim não
é a mesma coisa para você.”

O Tantra na Índia

Há histórias de cultos fálicos
primevos e ritos de fertilidade na Índia, entretanto, até a migração dos
Uddiyana via Kashmir e Himalaia para Deccan no sul e Bengala no leste, o
Tantrismo não havia realmente começado a firmar-se nas mentes e corpos do
povo hindu. Em Bengala a tradição do Tantra era a mais forte, que até
linhagens de reis, os Palas (760 - 1142 d.C.) e os Senas (1095 - 1119
d.C.) fundaram um grande número de escolas e universidades tântricas.
Durante este período até mesmo as côrtes reais tinham seus astrólogos
residentes e altos sacerdotes tântricos, apenas no fim do século treze
isto foi destruído com as invasões de hordas muçulmanas.

Os mistérios tântricos, contudo,
ainda sobrevivem em várias seitas secretas e semi-secretas da Índia. As
duas mais importantes destas seitas tântricas budistas são a Kalachakra
(Culto da Roda de Kali) e a Vajrayana (Culto do Trovão). À parte de seitas
hindus, existem muitas, a tradição tântrica no hinduísmo é
excepcionalmente forte e toma uma grande variedade de formas, algumas
destas sendo os Shaivitas (Culto a Shiva), Shaktitas (Culto a Shakti),
Sauras (Culto a Shani ou Saturno), Kaulas (Culto a Kali) e os Ganapatyas
(Culto a Ganesha). Além disso, há várias derivações, por exemplo, dos
Shaivitas derivam os Lakulishas, que adoram Shiva como o senhor do cajado,
e os Pashupatas, que adoram Shiva como o senhor das bestas, cada uma
enfatizando diferentes facetas do mesmo sistema religioso.

Primórdios da Magia Sexual Ocidental

Os ensinamentos do Tantra
vagarosamente passaram ao ocidente, sendo os registros mais antigos os
trabalhos de Edward Sellon por volta de meados do século XIX e os muitos
textos escritos por John Woodroffe. Sir John era um juíz de alto escalão
em Calcutá, que traduziu para o inglês a maioria dos textos originais de
tantrismo pela primeira vez. Vintras (1875), Boullan (1893) e Van Haecke
(1912) foram alguns dos mais velhos ocidentais a revelarem um completo
sistema de magia sexual. Seu sistema era baseado no uso de ritos sexuais
em conjunção com a criação de formas astrais, incluindo o que eles
chamavam de ‘Humanimaux’, elementares meio animal, meio humanos. Seu
sistema enfatizava a possibilidade de imortalidade através da sexualidade
e usa um largo espectro de técnicas sexuais. Vintras pode ser entendido
como tendo reavivado uma tradição ocidental esotérica de magia sexual,
cuja origem pode ser rastreada de volta ao Gnosticismo do primeiro século
da era cristã. Embora haja pouca imformação disponível parece que um
sistema baseado numa síntese de conhecimento mágiko e sexual da Tartária
estava sendo ensinado por várias fraternidades na região do Mar Morto.
Estas fraternidades, uma das quais era conhecida como ‘os Essênios’,
estavam envolvidas num sistema de magia muito parecido com os ensinados no
Tibet e na Índia. Já está demonstrado que Jesus foi iniciado numa destas
fraternidades e que muito do Gnosticismo original formou-se desta maneira.
Certamente os trabalhos de John Allegro decifram muito do Novo Testamento
através deste elemento tântrico. O problema é que os ensinamentos
gnósticos de Jesus foram suprimidos e um evangelho mais social foi
colocado para o público. Por sorte, contudo, o professor Ormus ( 6 d.C.)
renovou o ensinamento da doutrina tântrica e permitiu sua sobrevivência
até quando os Cavaleiros Templários e a Ordem de Sião tomaram esta tarefa.
Outras ordens mais tardias de orientação Rosacruz e Maçônica também
levaram adiante o ensinamento em segredo. O tantrismo de Randolph Paschal
(1875) demonstra uma mistura de tantrismo gnóstico e tártaro. Tendo
viajado bastante, desenvolveu um sistema ocidental de tantra, que mais
tarde foi adaptado na estrutura maçônica da OTO original.

O Trabalho de Gurdjieff

Gurdjieff viajou através das
regiões da outrora Suméria, da Mongólia e do Tibet e foi treinado pelo
mestre Karagoz, um dos últimos mestres remanescentes do Tantra da
Tartária. Após radicar-se em Paris, Gurdjieff desenvolveu e ensinou um
sistema baseado numa síntese de dança e misticismo Sufi bem como na Gnosis
Tântrica original. Seu comportamento sexual era selvagem e imprevisível,
muito parecido com seu contemporâneo Aleister Crowley. Seu sistema
sobrevive ainda hoje e oferece muito ao estudante de magia moderna.

Aleister Crowley e a O.T.O.

A Ordem do Templo do Oriente foi
formada em 1902 por Karl Kellner, baseada no arcano tântrico esquematizado
nos trabalhos de Randolph Paschal. A estrutura da ordem utilizava um
sistema de dez graus, os seis primeiros sendo maçônicos, com o
conhecimento sexual sendo revelado apenas nos quatro graus restantes e
mesmo neles, numa forma muito mais teórica que prática. Após um breve
período de existência veio a cair sob supervisão de Aleister Crowley, que
inovou seus ensinamentos de um misticismo pseudo-maçônico para uma Magia
do Novo Aeon. Ele também adicionou um grau extra, o décimo primeiro grau,
de acordo com certos requerimentos tântricos específicos. A nova OTO como
construída por Crowley marcou o ressurgimento da tradição original
tântrica da Tartária.

A história da OTO após seu óbito
parece extremamente confusa, deixando a impressão que ele assim o quis,
sendo seus estudantes desta maneira forçados a permanecerem ‘em terra’.
Embora haja várias reclamações sobre o título da OTO, não é nosso objetivo
adentrar uma consideração sobre as várias reclamações de validade, ou
falta dela. Após o óbito de Crowley, um vórtice astral foi criado para
segurar o conhecimento da magia sexual. Este vórtice, escola ou loja é
conhecido como o Santuário Soberano Astrum Argentinum. Esta loja tem
muitos representantes físicos, embora qualquer um reclamando autoridade,
baseado em qualquer evidência, física ou astral, deve ser duvidado. A
Astrum Argentinum confirma o Tantra Tártaro bem como esquemas de vários
derivativos da magia sexual como encontrados nos sistemas hindu e chinês.
Esta corrente confirma os ensinamentos de Agharti e sua aparição posterior
no mito de Shaitan dos Yezidis e no Tantra Draconiano do Antigo Egito.

A Magia Sexual obscura de Agharti
reapareceu novamente, num sistema que une técnicas tanto simbólicas quanto
físicas e que formula uma nova e pura ética baseada na beleza e majestade
do Santuário Mais Interno da Vontade.

Sua mensagem é
clara, o caminho da liberdade está contido dentro de nossas mentes e
corpos, não há necessidade em se olhar além !

AUTO-INICIAÇÃO ATRAVÉS DA MAGIA SEXUAL

Introdução

A ciência da Feitiçaria Sexual
forma o arcano interno da Magia, oferecendo experiência direta de estados
de ser superiores e criando uma situação onde tanto o corpo quanto a mente
podem ser modificados. Esta transformação permite a manifestação da
Vontade mais interna sem o impedimento do ego. O processo de
auto-iniciação como ensinado pelas escolas de magia sexual não é fácil,
envolvendo o recondicionamento do instinto sexual sendo totalmente alheio
então às demandas de condicionamento social, operando como uma máquina
programada.

Os primeiros estágios dentro dos
procedimentos da autoiniciação tântrica são os mais difíceis, pois eles
envolvem a superação da maior parte de apreensões morais e preferências
pessoais que todos têm, em favor de uma nova ética baseada na Amoralidade
do Humano Superior. O objetivo da iniciação tântrica é alinhar o corpo com
o eu superior, para ativar os diversos centros energéticos, ajustando-os
para o que é conhecido como o “Animal”; uma criaturas obediente. Esta
criatura deve ser domesticada para obedecer os comandos do Eu (Self) sem
distinção ao gosto pessoal. O eu superior ou ‘anjo’ realiza seus comandos
através da mente treinada ou Adepto e é importante para esta mente ser
clara e analítica bem como aberta e intuitiva. Estas três funções, o
Animal, Adepto e o Anjo são os três A da Magia Sexual. O Animal deve ser
forte e obediente, o Adepto deve ser inteligente e refinado e o Anjo deve
ser Pura Vontade e nada mais.

Primeiros Passos na Iniciação Tântrica

Barreiras Psicológicas

O primeiro estágio na iniciação
tântrica é explorar seu próprio entendimento da sexualidade e chegar a uma
nova compreensão de como você se relaciona com seu corpo e nas relações
sexuais com os outros. É imperativo ao mago chegar a um entendimento de
que os atos sexuais são atos de Poder, não de dominação deste poder, como
a sexualidade subutilizada da Era Vitoriana, mas de poder despertando do
próprio ato. Amor é um subproduto deste senso de poder e pode realmente
ser sentido apenas por aqueles cuja Vontade é centrada. Todos os outros
atos de sexualidade são simples evacuações do organismo. Conforme o mago
explorar seu entendimento da sexualidade, o conceito de bissexualidade
deve também ser explorado. Para muitas pessoas o conceito de
homossexualismo parece repulsivo, ainda que possa ser prontamente visto
nos trabalhos da psicologia, especificamente no de Freud e Jung, que todas
as coisas são andróginas e um balanço dos arquétipos duais, principalmente
feminino e masculino. Conforme exploremos estes arquétipos a tendência é
manifestá-los na personalidade, primeiro, como uma tendência à androginia
e, posteriormente, em direção a uma manifestação genital da
bissexualidade. O conceito da Criança Coroada do Novo Aeon também tange
nisto quando percebemos que Hórus é andrógino e aglutina os aspectos
opostos de Ísis e Osíris dentro de seu seio e os resolve com sua própria
androginia. Este conceito não é para ser tomado como questão dogmática,
mas é posto em discussão como matéria de meditação e pensamento. Para
preparar o estudante para o processo iniciático da magia sexual,
oferecemos os exercícios das páginas seguintes. O primeiro é baseado no
processo de redescoberta do corpo, aceitando-o como ferramenta mágika. O
segundo é uma visualização baseada no balanço do organismo e estimulação
de um potencial mais andrógino.

Concentração na Magia Sexual

Após os exercícios psicológicos
básicos, o mago deve começar a trabalhar na habilidade de concentração
sobre uma certa imagem e firmar esta imagem claramente em sua tela mental.
Esta técnica não é simples visualização pois envolve a fixação da imagem
claramente durante o ato sexual. A tarefa central aqui é criar uma
dicotomia entre a atividade corporal e a da psique, para que enquanto
pratica-se o ato sexual, qualquer que seja a forma que esta atividade
possa tomar, a imagem possa ser claramente fixada na tela mental sem
qualquer interrupção.

O primeiro passo neste
procedimento é experimentar técnicas masturbatórias, não controle o corpo,
deixe-se levar pelo processo físico enquanto concentra-se em algo mais.
Obviamente, demorará para se atingir o ápice, contudo, acontecerá no
final! A chave durante este processo é manter a mente na imagem escolhida.
Você pode desejar, de primeira, começar com uma série de imagens, mesmo
uma história visual conforme a eficácia aumenta, concentrando-se numa
única imagem e aprendendo a fixá-la durante todo o processo, especialmente
permitindo a imagem ser vista na sua mais resplandecente glória no momento
do orgasmo.

Função de Múltiplos Orgasmos

A função de orgasmos múltiplos é
um aspecto importante de muitos trabalhos tântricos avançados, o potencial
para tanto macho quanto fêmea atingirem isto está muito além do que a
maioria das pessoas imaginam. Por anos, especialmente após as revelações
de Masters e Johnson, a realização do potencial feminino orgasmático
tornou-se bem conhecida. Mas podemos perguntar : e como fica o macho ?

Nos anos 70 algum material
tornou-se disponível a partir de pesquisas conduzidas num laboratório de
desenvolvimento na América. Foi tornada pública num artigo da revista
Gnostica durante Maio/Junho de 1979. A maioria dos leitores, contudo, não
perceberam a importância desta mensagem.

Após muita pesquisa foi descoberto
que não apenas havia possibilidade de orgasmo múltiplo masculino, mas que
era possível se alcançar um estado de quase constante e contínuo orgasmo.
Este estado cobre um período de tempo tal que alguns homens seriam capazes
de terem mais de 500 orgasmos contínuos, acompanhados por repetidas (mas
não contínuas) ejaculações. Também foi descoberto que há uma relação
estatística entre a estimulação do lobo frontal, atividade criativa e
orgasmos múltiplos. Foi notado que um grande percentual de adolescentes
rebeldes de alto QI chegando ao final da adolescência estavam
experimentando uma atividade do lobo frontal na forma de criatividade
avançada. Esta estava sendo, contudo, rejeitada pelo sistema social por
causa de ser causada sexualmente e tinha, em certos momentos, conotações
sexuais incomuns. Deduziu-se desta pesquisa que há uma relação direta
entre estados superiores de consciência e impulso sexual excessivo. Este
impulso é notado na maior parte da literatura tântrica oriental e
ocidental e sugere haver um método de disparar estados alterados através
de sua correta utilização. Nós acreditamos portanto que é imperativo para
o mago começar a experimentar técnicas de orgasmos múltiplos, estas são
mais importantes do que simples exploração sexual, pois abrem portas
neurais do cérebro e tornam disponíveis experiências de estados alterados.

As técnicas de orgasmo múltiplo
também formam um dos primeiros passos em direção ao despertar da Kundalini
e o desenvolvimento do complexo treinado Animal/Adepto para a manifestação
da Verdadeira Vontade. A maioria das mulheres tem compreensão de orgasmos
múltiplos pois elas não têm aquela obsessão que os homens têm de
relacionar a ejaculação ao orgasmo. A ejaculação é apenas um aspecto do
orgasmo mas certamente não o fim requerido.

Trabalhando incansavelmente
através dos seguintes procedimentos sugeridos, é possível atingir-se uma
experiência de orgasmos múltiplos e um estado de “Nirvana Orgasmático”
:

1.
Comece avaliando seu estado emocional, localizando quaisquer barreiras que
impeçam um bom orgasmo. Muitos homens ainda sentem culpa relacionada às
questões sexuais, tente resolver estas questões. (Se elas não puderem ser
facilmente resolvidas, pelo menos torne conhecida sua existência para si
mesmo.)

2.
Crie um estado mental de satisfação, entenda que você não tem necessidade
alguma de sentir-se retraído ou culpado, crie uma paisagem de energia
positiva pessoal, sinta-se relaxado e esperançoso, sinta uma força e
vontade internas.

3.
Procure o orgasmo, tanto sozinho quanto com um amigo(a).

4.
Conforme seu orgasmo se aproxima, o que parece ser seu clímax,
deliberadamente abandone o controle da consciência, permita-se ser
absorvido pelo orgasmo, dissolvendo os limites de seu ego na experiência
orgásmica.

5.
Neste ponto assegure-se de não voltar ao seu estado de pensamento normal,
permita-se fluir com esta nova sensação, esqueça o passado, presente e
futuro e EXPERIENCIE.

Se você se deixar levar, você
começará a experimentar uma continuação do espasmo orgásmico.

6.
Após a primeira experiência de orgasmo múltiplo, as coisas tendem a
tornarem-se mais fáceis no processo.

Entretanto, deve ser lembrado que
a chave está em deixar-se levar, deixar o ego esvair-se, com suas
restrições acompanhantes e experimentar o orgasmo pelo que ele
é.

Um completo estado corporal
alterado de magnífico
potencial.

Um comentário:

  1. Parabéns Senhor por mais um texto maravilhoso!
    Aguardando os próximos! rs
    saudações
    christal lhe deseja o bem

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