quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

Hierarquia da Casa de Sir Magno

Nada melhor que as religiões para encontrar bases para liturgia. Não pratico rituais mágicos ou religiosos dentro do BDSM, apenas me baseio para criar cerimônias, liturgias e a hierarquia de minha Casa.

Assim como na Maçonaria, OTO, Rosa Cruzes e muitas outras, os Mestres vão passando ensinamentos ao iniciado e na medida em que este evolui vai mudando de grau. Na maioria delas há os rituais de iniciação, de passagem e outros.

A hierarquia da Casa de SIR MGNO é organizada de forma piramidal com 4 graus, e esta organizada da seguinte forma:

1 –
HUMILIS:
Representa a que está em período de provas (avaliação e/ou adestramento) para mostrar-se merecedora de receber o Grau de MERIDIA. Neste Grau pode haver 1, 2, 4, 8 ou 16 escravas.
Descrição: Em busca de aprendizado e merecimento.
Símbolos: nome­_MAGNO
Indumentárias: Saia de cetim amarrar na cintura e seios nus.

2 –
MERIDIA:
Representa a que dá suporte ao Ritual. Neste Grau pode haver 1, 2 ou 4 escravas.
Descrição: A que zela pelo aprendizado das HUMILIS.
Símbolos: {nome}MAGNO
Indumentárias: Saia de cetim amarrar na cintura e Túnica branca semitransparente. Uma pulseira de hematita.

3 – FORMATA:
Representa a que primeiro procede sobre o caminho. Neste Grau há apenas 1 escrava.
Descrição: A que zela pelo aprendizado das MERIDIAS.
Símbolos: [{nome}]MAGNO
Indumentárias: Saia de cetim amarrar na cintura e Túnica salmão semitransparente. Uma pulseira de cristais.

4 –
MAGNA:
Representa a que anuncia, chama a reunião e transmite as ordens. Neste Grau há apenas 1 escrava.
Descrição: A Observadora (governanta) da Casa.
Símbolos: ([{nome}])MAGNO
Indumentárias: Saia de cetim amarrar na cintura e Túnica vermelha de cetim. Um Anel Atlante na mão direita.

segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

A inauguração da Masmorra


Depois de um ano juntos e com uma relação sólida resolvi que era hora do começar a montar a tão sonhada masmorra e o local escolhido foi a casa da escrava.
Por incrível que pareça eu nunca consegui chegar a tempo de pegar o ônibus que vai direto pra cidade da cadela e acabo demorando uma hora a mais pra chegar, mas desta vez achei que iria ser diferente. Fui pra rodoviária com meia hora de antecipação munido de furadeira, buchas, argolas, correntes e tudo que iria precisar. Doce ilusão a minha pensar que em pleno dia 30 de dezembro as 18:00 hrs eu iria encontrar passagem para o ônibus da 18:30 hrs, conclusão só consegui embarcar no ônibus das 19:45 hrs para outra cidade vizinha.
Se alguém tem que sofrer torturas nessa relação é a escrava e não o Dono, então tratei logo de dar uma reviravolta na situação. Sabendo que ela se apavora facilmente, liguei pra ela e comecei a tortura a distancia.

- Oi cadela só conseguirei chegar as 23:00 hrs aí.
- Ai Dono que chato. O Senhor vai chegar cansado, mas não se preocupe eu deixarei seu banho e sua massagem preparada.
- Não mila não dará tempo pra nada disso porque tenho outras coisas em mente.
- Hum Senhor! Posso saber o que?
- Não sei por que pergunta se sabe que nunca antecipo minhas surpresas?
- E o Senhor faz isso já para ir torturando a cadela...rs
- Só me preocupo com os teus visinhos.
- Por que Senhor?
- Por causa do barulho.
Neste momento entrei no jogo de tortura a distância. Primeiro criei a curiosidade do que iria acontecer na minha chegada e agora eu aguçaria a ansiedade dela.
- Barulho? Que tipo de barulho Senhor?
- O tipo não lhe interessa agora, basta saber que será alto.
- Como assim alto?
- Alto e incomodo.
- Nossa Senhor! Já estou apavorada aqui.
- Que motivos têm para se apavorar? O que pode ser que faz barulho que pode te deixar apavorada?
- Do Senhor tudo é possível.
- Só vou adiantar que estou levando várias ferramentas.
- Ferramentas!!!
- Pouca coisa. Martelo, pregos, argolas, correntes, e outras coisinhas mais.
- O Senhor não está pensando em fazer igual aquela foto que vimos onde o Dominador prega os bicos dos seios da escrava?
- Você sabe que eu não sou de ficar programando muito e que deixo fluir na hora, mas já que você me lembrou disso vou pensar com carinho.
Aquela uma hora e pouco que fiquei aguardando para embarcar passaram rápida e despercebida para mim, mas não para os outros que me olhavam meio que estranhando minhas gargalhadas.
A tortura ainda continuou depois que cheguei, pois fui direto para o quarto e comecei a instalação da masmorra enquanto a escrava se comia de curiosidade. Terminada a primeira parte, pois ainda virão muitas outras, fui jantar e voltei para inauguração usando a cadela.