segunda-feira, 23 de fevereiro de 2009

ENCONTRANDO SEU GUARDIÃO

Neste ritual você irá encontrar seu guardião. Lembre-se que Ele não precisa ser enorme e musculoso, pois a força dEle é uma força energética que vem da luz. Dependendo da necessidade ele pode transformar no menor dos átomos ou no maior dos Titãs. Mas Ele se apresentará a você com uma aparência peculiar.

Visualize um campo florido com pássaros e borboletas a voar.

Você caminha descalça por entre as flores silvestres sentindo seus pés tocando a relva e o vento soprando seu rosto até encontrar uma cabana branca com telhas de barro. Ela é simples mas muito bem cuidada e limpa. Na frente há uma varanda com uma cadeira de balanço.

Sente-se da cadeira e observe a porta de vidro e grades. Através dela você consegue ver uma sala confortável com duas poltronas tapete e uma mesa de centro decorada com uma bandeja cheia de frutas.

Seu guardião encontra-se sentado numa das poltronas, Ele levanta-se e caminha até a porta.

Vá até a porta encontrá-lo. Observe através da grade e do vidro e veja como Ele lhe parece familiar.

Abra a porta de grade e continue observando-o. Veja que o olhar dEle lhe transmite confiança e o sorriso uma paz tranqüilizadora.

Agora abra a porta de vidro, mas não entre ainda, permaneça observando-o,.

Ele se apresenta a você e te convida a entrar e indica a poltrona a sentar.

Sente-se e relaxe. Você não precisa falar nada de você, afinal Ele te acompanha desde sua concepção, mas se você quiser pode desabafar com Ele.

Pronto, a partir de agora quando se sentir sozinha, perdida ou carente, já tens um lar e um amigo onde encontrar apoio e proteção. Mas não espere só por esses momentos para visitá-lo, faça isso também nos momentos de vitória, pois tenha certeza que Ele esteve presente em toda sua caminhada.

domingo, 22 de fevereiro de 2009

RITUAL PARA LIBERAR-SE DOS MEDOS

Faça o relaxamento e depois visualize:
Você encontra-se a beira de um cânion de uns 5 metros de largura. Uma ponte de corda e madeira liga um lado ao outro dele. Olhe a sua volta no lado em que você se encontra é tudo nublado, cinzento, com ares pesados. O outro lado do cânion é ensolarado, bonito e florido.
Chegou o momento de superar seus medos e deixá-los pra traz. É a hora de fazer a travessia.para o lado belo da sua vida..
Comece a atravessar a ponte devagar e com calma. A ponte balança, não tema continue. Não olhe pra baixo.
Você já chegou na metade, olhe para traz e diga adeus aos seus medos e siga em frente. Vamos lá se esforce falta pouco para sua liberdade.
Finalmente você atravessou, olhe a sua volta como tudo é lindo, sinta o perfume das flores, o sol aquecendo sua pele e o prazer de se sentir leve e solta.
Para que não tenha perigo de voltar para aquele lugar tenebroso, coloque fogo na ponte.
Pronto, você esta livre de todos os seus medos e traumas. Aproveite a liberdade.

sábado, 21 de fevereiro de 2009

PREPARANDO-SE PARA OS RITUAIS

Coloque-se em uma posição confortável, na qual possa ficar imóvel por 15 ou 20 minutos.
Respire lenta e profundamente, inspire enchendo os pulmões. Antes de alternar de inspiração para expiração e vice-versa, conte até três. Quando expirar, esvazie totalmente os pulmões e solte o corpo em seus apoios.
Fixe sua atenção na respiração. Pode ser que você se desconcentre de vez em quando, pensando em outras coisas ou prestando atenção aos ruídos externos. Se isso acontecer, desvie a atenção para a respiração. Se durante a meditação você perceber que está se concentrando em algum sentimento ou expectativa, simplesmente volte a prestar atenção na respiração.
Agora a cada expiração você diminuirá um numero numa contagem regressiva de 10 a 0.
Pronto você encontra-se relaxada e pronta para o ritual.
“RITUAL”
Ao final do ritual vá mexendo devagarzinho o corpo, começando pelas extremidades, até ativar toda a musculatura. Espreguice-se com prazer. Para levantar-se mais suavemente, vire o corpo para o lado e erga-o com o apoio dos braços e mãos. Espreguice-se mais um pouco após ficar de pé.

Libertando-se dos Traumas e Dores do Passado

Imagine um lugar muito bonito, ensolarado, com uma grama macia, uma arvore frondosa e banhado por um límpido rio.
Sente-se na sombra da arvore. E coloque a sua frente um baú dourado e um saco preto.
Comece recordando o seu dia de hoje, separe os momentos bons e alegres dos momentos ruins, tristes, de nervosismo ou stress. Coloque os prazerosos no baú dourado ele será seu baú do tesouro. Os momentos negativos, coloque-os no saco preto. Não se preocupe tanto o baú como o saco preto são mágicos, caberá tudo neles.
Passe para o dia anterior e faça o mesmo. Continue retrocedendo dia a dia até onde se lembrar de sua infância.
Quando acabar amarre o saco preto e jogue-o no rio, as águas levarão todos os negativos e traumas, assim como lavara todas energias deles. Feche seu baú do tesouro e pode deixá-lo aí mesmo, pois esse local é secreto só você tem acesso a ele. Toda vez que se sentir triste stressada ou precisar melhorar tua auto-estima, vá para esse lugar, abra o baú e espalhe seus tesouros.

Ser submissa

Antes de ser uma submissa lembre-se de que você é um ser humano, alguém que tem sua própria personalidade e caráter, isso é a sua essência que faz de você um ser único. Você é dona dessa essência e é quem tem o direito de decidir o que deve ou não ser mudado, afinal o Dominador um dia irá embora e você ficara consigo mesma e terá de conviver com esse novo "Eu" que você permitiu que fosse moldado. "O verdadeiro Dominador sabe analisar sua submissa, valorizar suas qualidades e auxiliá-la na sua evolução e superação. Ele não quer uma vaquinha de presépio que só diga sim, quer alguém de opinião. Afinal subjugar os fracos é fácil, mas valoroso é dominar os fortes".

Uma relação d/s visa primeiramente superar os limites, bloqueios e barreiras da submissa.

Cabe ao Dominador zelar pela integridade física e mental de sua submissa nessa caminhada. É certo que a submissa sente prazer em fazer determinadas coisas, que normalmente ela não faria, só para agradar o seu Dominador. Mas ela não pode matar seu verdadeiro "Eu" para isso. Então antes de sair aceitando tudo e mudando tudo em você pense:

- Essa mudança me tornará uma pessoa melhor hoje e no futuro?

- Esse bloqueio que "Ele" quer que eu supere é algo que vai somar e me fazer crescer, ou vai me fragilizar e machucar por que é contra minhas crenças? Se vai contra minhas crenças, essas minhas crenças estão certas ou erradas? Elas me travam em algum sentido? Estou preparada neste momento para essa mudança ou preciso de mais tempo para assimilar isso?

- Esse agrado ou prova que "Ele" quer de mim pode de algum modo me traumatizar?

Faça uma analise profunda antes de tomar a decisão, e converse com o seu Dominador com franqueza e sem medo, uma verdadeira relação d/s exige diálogo para ser plena. "O verdadeiro Dominador está sempre pronto a ouvir sua submissa afim de conhecê-la profundamente e saber como conduzi-la.

Servir seu Dominador é admirá-lo, respeitá-lo e confiar nele. Entregar-se a sua doutrinação e condução principalmente no que se trata de superação dos limites. Vivenciar com ele todos os desejos e fetishes "SSC". Porém "ninguém" tem o direito de obrigá-la a fazer algo que vá machucá-la ou traumatizá-la ou que sejam fora de seus padrões éticos (por exemplo roubo, prostituição, etc). "O verdadeiro Dominador jamais coloca em risco a vida baunilha de sua submissa, seja ele "juridico", "profissional" ou "familiar"; e nem físico ou mental".

Assim eu penso SIR MAGNO

domingo, 8 de fevereiro de 2009

Mantras

MANTRAS:
Os mantras tem por finalidade limpar o ambiente, a matéria e o perispírito de energias negativas acumuladas, bem como harmonizar os mesmos.

1 -Mantra de limpeza do ambiente:
- Curator domine Magno libera est templum a malo.( Guardião do Senhor Magno livre este templo do mal. )

2 - Mantra de limpeza auridica:
2.1 - Curator domine Magno libera nos a malo.( Guardião do Senhor Magno livre-nos do mal. )
2.2 - Curator domine Magno libera Magno a malo.( Guardião do Senhor Magno livre-o do mal. )
2.3 - Curator domine Magno libera frater nostra a malo.( Guardião do Senhor Magno livre nossa irmã do mal. )

3 - Mantra de agradecimento e encerramento:
- Gratia curator domine Magno ex tutaminis ex tunc e in futurun. ( Graças Guardião do Senhor Magno pela proteção desde sempre e no futuro. )

sábado, 7 de fevereiro de 2009

Dominar

Uma pessoa sem qualquer desejo de dominar, poderia facilmente, ao assumir uma personalidade falsa on line, ter um enorme estábulo de submissas virtuais desmaiando por mim e brigando por minha atenção. Simplesmente porque eu sei quais as palavras certas a serem usadas. Submissas que só recentemente descobriram ou decidiram assumir sua sexualidade estão, via de regra, tão necessitadas de controle sexual e emocional, controle de qualquer tipo, que elas vão facilmente cair se você assume um comportamento severo e forte na presença virtual delas, e dá aqueles tipos de ordens . Assim, em público, se você repete todos os clichês aceitos pela comunidade sadomasoquista como alta sabedoria (novamente é muito fácil aprender quais são. Você sabe “besteiras” como São, Seguro e Consensual e “Os melhores tops começaram como bottons” e passa a repeti-los como papagaios) você alcançará uma reputação como Sado respeitável e (cof cof) amável Dominador. Um exemplo da cena.
É incrivelmente fácil dominar alguém à distância. Na verdade é tão fácil que muitos homens que não são verdadeiramente dominantes, descobriram que se eles encenam essa farsa, eles podem ter tantas escravas virtuais casuais quantas queiram. O problema acontece é quando esses tais Dominadores começam, como frequentemente fazem, a acreditar em sua própria propaganda. E começam a considerar-se como sendo super Doms, ainda que eles nunca tenham tido qualquer experiência em controlar qualquer pessoa na vida real. Tal desculpe-me, super Dom, pensam que dominar alguém realmente na vida real é idêntico à encenação fantasiosa virtualmente sem qualquer esforço que ele leva à cabo online, ou ao telefone. Assim, considerando-se como sendo eminentemente qualificado, ele ordena alguma coisa a pobre apaixonada submissa. Quando ambos, ele e sua crédula parceira, são forçados a lidar com a realidade da Dominação e submissão, o desastre começa.
Na realidade dominar alguém requer muito, muito mais de você do que a habilidade de criar uma fantasia sexy numa tela de computador, ou de assumir um tom severo, distribuir comandos pelo telefone ou por e-mail, para uma submissa part time, sempre obediente e obsequiosa, que passa a maior parte de sua vida em grande parte independente, sem você. Muito poucas pessoas na realidade possuem o necessário para serem Dominadores bem sucedidos. E Dominadores reais são na realidade muito raros. Já que tem muito mais gente que deseja dominar alguém sadomasoquisticamente do que pessoas que tem a habilidade de fazê-lo bem. Dominar alguém full time e em pessoa requer muito trabalho difícil da parte do Dominador. Um Dominador bem sucedido faz esse trabalho difícil porque a recompensa pra ele compensa. Esse trabalho também requer informação, até mesmo sabedoria, sobre o que ambos (Dominador e submissa) tem que fazer para que esse tipo de relacionamento funcione.
Por exemplo, dominar uma submissa profundamente bem (em outras palavras, de maneira que assegure que ambos estarão felizes e satisfeitos) - mesmo uma submissa altamente motivada, sincera ,Mesmo a mais profunda submissa tem tremendas dificuldades em aprender a obedecer e se submeter, porque aprender a ser uma boa submissa não é uma questão de personalidade ou de força de vontade (ainda que essas coisas ajudem). Não é uma questão de ser “suficientemente submissa”. É totalmente uma questão de treinamento e experiência. A mais obsequiosa e obediente submissa não nasceu sabendo instintivamente como servir ou como colocar as necessidades de um Dominador em primeiro lugar. Na realidade, ela é ensinada desde a infância a ser independente e a ter iniciativa. Superar um condicionamento cultural de toda a sua vida leva muito tempo; e nada na representação de fantasia que as pessoas fazem online ou no telefone ou mesmo na real as prepara para as dificuldades da verdadeira obediência na vida real, em cárater diário. A única maneira pela qual uma submissa aprende a ser uma boa submissa é através de extensa prática, ao cometer erros e aprender com eles, expressando o que não está indo bem, com um Dominador que é conhecedor e paciente, e através da assistência extensa e informada de seu parceiro dominante.
Os primeiros meses de um relacionamento D/s requerem, em todos os casos que eu vi, muita paciência e auto controle do Dominador. Tal paciência e auto controle são sinais de maturidade, de um adulto que realmente é “crescido” e que é verdadeiramente capaz de assumir responsabilidades pela vida de outra pessoa. Quando a sua submissa esta gritando e furiosa com você porque você a esta ‘forçando’ chamando-o de sem consideração e abusivo, é terrivelmente difícil se você não tem uma experiência bem sucedida como Dominador ou se você é emocionalmente imaturo, não ser afetado por isso ou até mesmo ferido por isso e não chicotear-lhe de volta. Mas vingar-se de uma submissa resistente que feriu você, distanciando-se dela física ou emocionalmente ou através de punições com raiva, ou de violências emocionais de sua parte, simplesmente vai assegurar que seu relacionamento rapidamente vai se tornar convencional em termos de poder. Sua submissa vai aprender que você não pode se controlar, que você não tem noção de como lidar com suas tentativas passivas, agressivas, de resistir à você, ou que você é um covarde que foge da confrontação. Em outras palavras, ela aprende que ao invés de ser aquele Dominador lindo e maravilhoso que você aparentava ser, você é na realidade apenas uma criancinha raivosa, assustada ou ferida, que não é mais emocionalmente maduro que ela.
Como ficará evidente, qualquer pessoa que tenta viver um relacionamento de intercâmbio de poder D/s por vezes é um trabalho duro, um trabalho extenuantemente duro, e requer um individuo raro como Dominador: alguém cuja habilidade e cujas ações realmente correspondem às exigências que ele faz pra si mesmo, e alguém que considera o trabalho duro como compensador, por força das coisas que ele ou ela obtém do relacionamento.
Há alguns atributos mínimos que todo Dominador necessita ter de maneira a propiciar que um relacionamento real de intercâmbio de poder funcione. Essas são qualidades que toda submissa deveria procurar num dominante ao encontrá-lo. Muitos auto proclamados Dominadores dizem que eles tem essas qualidades extraordinárias; somente a pretensão não significa nada. O Dominador tem que estar apto à mostrar a você que ele realmente tem esses atributos. Aprender se o seu Dominador tem realmente esses requisitos básicos leva tempo: submissas que se apressam em entrar em relacionamentos de poder, absolutos ou mesmo parciais, sem dar-se o tempo que permita determinar a qualidade da pessoa a qual elas estão concordando em se submeter, frequentemente vão pagar caro por isso mais tarde.
Abaixo estão descrições de algumas das qualificações mínimas que um Dominador que espera ser bem sucedido num relacionamento de intercâmbio de poder tem que ter. Não há aqui a intenção da completude, mas tão somente de municiar você com algumas das qualidades mais importantes a serem procuradas num parceiro dominador em potencial.

AUTO CONTROLE
Se você não pode se controlar - suas emoções, sua tendência a explodir - você não pode ter pessoa dirigidas por você. Aprender a não responder narcisisticamente - ou seja, com raiva, com afronta pessoal, ferido ou na defensiva - quando ela se comporta de maneira resistente, é parte do auto controle. Ao invés de hiper reagir, um Dominador auto controlado vai racionalmente e com o tempo encontrar as estratégias que vão funcionar baseados no seu conhecimento íntimo sobre a sua submissa que virão a desencorajar o comportamento e as atitudes que ele desgosta. controlar outra pessoa. Conforme mencionado acima, todas as submissas, mesmo as melhores, resistem ao controle por vezes. Lidar com essa resistência de maneira que encoraje o bom comportamento na submissa e ajude a treiná-la a ser uma melhor submissa e uma pessoa mais feliz, significa entender desde o início as ações de sua submissa, ainda que você possa desgostar delas.

PERSISTÊNCIA E CAPACIDADE DE RECUPERAÇÃO EMOCIONAL
Pessoas que apenas imaginam que são Dominadoras e que subitamente se vêem na posição de ter de controlar um ser humano real face a face, frequentemente fazem uma pergunta muito reveladora: Ao ter de encarar as dificuldades iniciais de treinamento de uma submissa e superar a violência de sua confusão ou resistência, uma situação que requer tanto auto controle e maturidade de sua parte, eles frequentemente ficam se perguntando o que o Dominador afinal vai levar desse relacionamento além de trabalho duro e desgosto. Um Dominador verdadeiro nunca fica se perguntando isso seriamente. Ele sabe o que quer levar num relacionamento, e ele cria as condições apesar das dificuldades para que ele o obtenha. Um Dominador precisa realmente ser Dominador, precisa realmente ter uma vontade suficientemente forte de ter suas necessidades satisfeitas, de insistir que ele vai obter o que quiser do relacionamento. Ao lado disso, para alguém que é genuinamente Dominador, superar a resistência da submissa de maneira que venha a melhorar o relacionamento para ambos, é algo que apesar do desgosto que ele tem pela verdadeira resistência, ele saboreia, já que a longo prazo isso vai aumentar o seu controle.

RESPONSABILIDADE
Possuir alguém é um esforço muito sério. Quando você controla outra pessoa , você tem uma grande responsabilidade em relação à ela. Algumas pessoas frivolamente igualam a responsabilidade do Dominador àquela de possuir um animal de estimação, mas na realidade a tarefa é muito maior do que essa. Em termos de seriedade com a qual o Dominador precisa assumir sua responsabilidade, é mais sério inclusive do que ter um filho. Você controla essa pessoa absolutamente e assumindo que você ama a sua escreva você tem que se certificar de que as coisas que você faz - ou não faz - não são na realidade perigosas nem danosas por sua responsabilidade. Você tem que pensar primeiro, e muito cuidadosamente, antes de falar quando estiver com raiva. Você tem de considerar como cada ação que você empreende ou cada decisão que você toma afeta sua submissa assim como à você mesmo. Você tem que prever como a sua sub vai reagir a certas coisas antes que você se comprometa com elas. Você esta dirigindo o navio. Você é o único responsável. Se você realmente entende isso, você também sabe que quando as coisas dão errado ou não funcionam, não é erro da pessoa que esta indefesa diante de você e que tem que seguir suas ordens. É sua responsabilidade e somente sua.

MATURIDADE
Um Dominador tem que ser crescido, suficientemente crescido pra assumir a responsabilidade quando as coisas dão errado. Uma criança no corpo de um adulto, por outro lado, põe a culpa sobre cada coisa ruim ou cada contratempo que lhe acontece nos outros. Nada jamais é de sua responsabilidade. Sempre é a outra pessoa que estragou tudo. Uma pessoa madura também tem a paciência e disposição de esperar um longo tempo, se necessário, para que as coisas dêem certo. Certas coisas, em um intercâmbio de poder, requerem um longo tempo para serem alcançadas e um Dominador especialmente tem de ter a determinação e a força para esperar por essas coisas sem desistir ou desanimar. Uma pessoa madura esta apta a manter-se centrada. Ele não vê cada pequeno ataque ou dificuldade emocional de sua submissa como sinal de que o relacionamento não esta dando certo ou como algum sintoma do fato de que sua submissa não o ama. Um Dominador maduro também sabe como andar por sob a linha tênue entre não deixar as dificuldades emocionais da parceira submissa dominá-lo por um lado, e por outro lado, não se tornar emocionalmente distante da submissa. Uma pessoa madura tende a ter uma personalidade calma e plácida e que não se torna instável por força de cada pequeno incidente que a vida joga sobre ela. Um Dominador maduro é alguém cuja submissa pode ver como admirável, em quem ela pode se recostar, é alguém que pode ser visto como pilar de força e suporte, toda hora, não somente quando ele acha prazeroso ou fácil desempenhar esse papel. Um Dominador maduro tem um bom conhecimento da natureza humana por ter encontrado suas várias formas e sabe em geral o que dá certo e o que não dá quando se lida com uma submissa.C

CONFIABILIDADE
Essa talvez seja a qualidade mais importante que um Dominador tem que ter. Uma pessoa que é submissa de outra, tem que saber que seu Dominador é confiável e coerente - e especialmente que ele é capaz de manter sua palavra. Um Dominador não é confiável só porque ele diz que é, ele é confiável quando ele prova pra você com ações consistentes por um longo período de tempo que ele faz o que ele diz que vai fazer. E quando ele diz, ele faz. E que ele te conta a verdade e não te engana. Que você pode ir até ele com seus problemas, sejam esses problemas quais forem e contar, que você vai encontrar nele compaixão e amor e que ele não vai te rejeitar justamente porque esses problemas fazem-no se sentir inseguro, confuso ou perturbado.

EXPERIÊNCIA E CONHECIMENTO
Ajuda imensamente se um Dominador sabe o que esta fazendo. Sabe quais as atividades são seguras e quais colocam a submissa em perigo física ou psicologicamente. Entende como conhecer sua submissa - mergulha profundamente em sua personalidade de tal forma que ele possa melhor controlá-la, sabe como mantê-la servindo à ele feliz e entusiasticamente e sabe realmente como controlar alguém. A maior parte das pessoas que querem ser Dominadores não tem a menor idéia de como fazer nada disso. Eles podem ter um pouco de sucesso ao fazer cenas fantasiosas , e pensam que essa brincadeira infantilóide que qualquer um - mesmo uma submissa como eu - poderia aprender a fazer convincentemente com a prática de um par de dias, os faz experientes e universalmente dominantes. Ou eles podem aprender dos terríveis livros de aconselhamentos de etiqueta sadomasoquista no mercado que existem “métodos de treinamento” ou fórmulas que dão certo com todas as submissas. (Nada está mais distante da verdade). Ou eles podem ter ido à um par de play parties, visto as performances, levadas à cabo por indivíduos que são somente apenas um pouquinhos menos ignorantes que eles mesmos (ainda que essas pessoas geralmente vão fazer de tudo ao seu alcance para convencer você de que eles são experts em sadomasoquismo, alguns o são, nem todos porém) e concluíram que realmente controlar alguém está intimamente ligado a essas cenas artificiais e encenadas feitas em grande parte para impressionar o público sobre o quão competentes ou inteligentes eles são. Aprender a controlar alguém, como superar suas resistências (toda submissa que experimenta dominação real e permanente, resiste) como lidar com cada nova situação que aparece exige uma grande dose de conhecimento e experiência e constitui-se em uma arte também. É algo complexo já que cada situação individual requer uma resposta diferente, não pré-pronta ou estereotipada. A maior parte das pessoas na cena, a maior parte daqueles que se auto intitulam dominadores e que se promovem como sábios gurus sadomasoquistas, não sabem nada sobre nada disso. Eles estão se atrapalhando no escuro. Um Dominador ou aprende esse tipo de coisa através de muitos, muitos anos na escola da dureza, ou porque aprendeu de um outro Dominador que já possui esse conhecimento.

DESEJO
É uma tristeza que muitas pessoas que se auto intitulam Dominadores hoje em dia não tem absolutamente a mínima idéia do que fazer com uma submissa. Enquanto eles puderem bravatear e se jactar e fingir virtualmente ou à distância, ou por um curto período de tempo, eles vão bem. Mas uma vez que eles realmente passam a ter uma pessoa no real com a qual lidar , rapidamente eles perdem todas as idéias. A maior parte dessas pessoas não tem nenhuma das qualidades essenciais descritas acima, e elas realmente não querem nenhuma das dificuldades ou das pressões que controlar alguém sempre envolve. Eles querem ser Dominadores inteiramente para inflar seus egos ou porque eles acreditam que é uma maneira fácil de conseguir com que mulheres façam o que eles querem, ou porque soa muito mais prazeroso e fácil do que um relacionamento convencional. Eles não são loucos por controle. Eles não são verdadeiramente Dominadores. Se eles fossem eles iriam aceitar as pressões e dificuldades envolvidas com o controle, já que eles iriam saborear esse controle tanto que estariam dispostos a lidar com quaisquer problemas que ele venha a trazer. Alguns auto proclamados Dominadores contudo não querem na realidade controlar a vida de outro. Eles não querem possuir uma escrava (ainda que eles frequentemente acreditem que eles querem uma, até que eles a encontram) e quando confrontados com a realidade da posse, eles fogem, abandonando suas responsabilidades. A forma mais comum de fugir ou de abdicar da responsabilidade do Dominador é culpar a submissa por todos os problemas do relacionamento, fingindo que ela é totalmente responsável.
Voltando a questão da responsabilidade se o Dominador não entende isso, ele imputa a responsabilidades do que dá errado ou não funciona a quem está no polo oposto da relação, aquela /aquele a quem se colocou em suas mãos.

TEXTO TRADUZIDO DE UM SITE FRANCES ( não o encontrei mais para poder dar os créditos )

Mentiras

Quero deixar bem esclarecido que este post não tem a finalidade de diminuir o valor da submissão, muito pelo contrario, meu intuito aqui é o de valorizar as VERDADEIRAS submissas.
O verdadeiro Dominador está sempre estudando e aprimorando suas técnicas e conhecimentos. Busca as origens dessas técnicas e suas variantes de aplicação, sejam elas as que já domina ou as que ainda desconhece. Mesmo atualmente com todos os textos disponíveis em português na Internet ainda é um estudo árduo, pois existem os Dominadores que tem o bom senso de conversar e passar a frente seus conhecimentos, mas há também aqueles que sentam-se em seus tronos e colocam-se na posição de inatingíveis. Eles restringem-se em postar algo aqui e ali, ou dar sua opinião raramente. Não estou expondo esse fato como crítica a ninguém, pois sei que foram anos de postura e estudos para conquistarem o respeito e conhecimento que tem hoje, e que com a entrada de muitos que se dizem adeptos do BDSM, mas que na verdade vieram apenas em busca de sexo fácil e de realizar alguns fetishes, somado a falta de seriedade com que muitos tratam assuntos deste meio (tome-se, por exemplo, algumas comunidades do orkut, onde posts de assuntos sérios acabam enveredando para caminhos sarcásticos ou até mesmo de anúncios de auto-promoção ou de procura de irmãs ou escravas) desmotivam e desgastam a quem busca passar ensinamentos ou expor suas vivencias e opiniões. Outra dificuldade é a de que o próprio Dominador não expõe a outro que não tem determinados conhecimentos, seja por vergonha ou por falta de confiança no meio, pois assim como em todos os segmentos da sociedade existem as “panelinhas” e as tradicionais fofocas e sarcasmos.
Expus os fatos acima para que as submissas entendam que ser um Dominador não é apenas ir a um sexshop comprar algemas e chicote e ir pra seção imobilizar a sub e aplicar-lhe chicotadas, muito menos ficar dando ordens a ela somente para inflar o ego dele ou superar seus distúrbios de baixa estima. Pelo contrario, ele observa e analisa a submissa sob vários aspectos buscando conhecer-lhe entre outras coisas os medos e limites, para então saber o melhor modo de conduzi-la.
Portanto as ordens e tarefas dadas por um Dominador a sua submissa sempre tem finalidade específica (não é mero capricho dele). É claro que muitas são incomodas ou difíceis de serem cumpridas, porém devem ser recebidas e realizadas com dedicação pela mesma. Existem aquelas que se dizem “submissas” que se aproveitam da distancia, e pensam estar enganando ao Dominador e não cumprem as tarefas que a elas foram passadas e afirmam tê-las realizado, mas na verdade estão enganando a si próprias, pois, Ele saberá que ela não as cumpriu (podem ter certeza que saberá, seja pelo relatório ou pelo diálogo entre eles), por que quando se dá uma tarefa sabe-se quais as reações e resultados que ela surtirá. Então se a submissa acha que está enganando o Dominador está completamente equivocada, pois na verdade ela está enganando a si própria, além de estar desperdiçando a oportunidade de aprendizado e superação. Com certeza, nesse caso, o Dominador utilizar-se-á de outras técnicas doutrinárias, e se Ele perceber que não existe o fator principal, na que se diz “submissa”, que é a pré-disposição (ou alma, ou veia, como prefiram dizer alguns) Ele não vai ficar perdendo seu tempo com ela, Ele com certeza irá buscar alguém que esteja disposta a ser uma verdadeira submissa.
Esta é minha opinião,
SIR MAGNO

BDSM Espiritualidade

Não importa e você crê em vidas passadas e reencarnação e conseqüentemente em memória astral. Porém está comprovada cientificamente a existência da memória genética. Eu acredito tanto na memória astral, quanto na memória genética. E é baseando-me em ambas que escrevo esta matéria.O prazer em torturar e suas técnicas são tão antigos que não há como datar seu início. O ser humano tenha sido soberanos, tiranos, soldados ou clérigos já sentiam prazer em demonstrar seu poder através de torturas físicas e mentais. O mesmo também acontece com o masoquismo, basta lembrarmo-nos dos padres e freiras que se autoflagelavam para afastar os maus pensamentos. Muito das técnicas utilizadas no BDSM atualmente, sejam elas de aplicação física ou mental, provém de técnicas dos exércitos, policia, igreja e outros segmentos sociais. Quase tudo foi reaproveitado ou adaptado.É baseado em todos esses fatos que busco dialogar com os já iniciados e alertar os iniciantes em geral, sobre cada um se analisar profundamente se sua busca nas praticas Bdmistas não tem nenhum tipo de desequilibro oriundo das memórias genéticas e/ou astrais. Não creio que isso venha a ser um fator negativo dentro do BDSM, desde que o praticante tenha conhecimento disso, e através dessa consciência venha a tirar proveito disso em sua evolução, e também que tome cuidado para não se exceder e também para recair em distúrbios já vividos em outras vidas ou por seus descendentes em vidas passadas.Outro fato que muito me preocupa são os obsessores e vampiros espirituais que possam estar acompanhando o indivíduo levando-o a enveredar por caminho e pensamentos alheios a sua própria essência.
Eu mesmo antes de tomar posse de uma submissa, ou até de uma seção free, faço um trabalho de harmonização energético nas mesmas. Existem rituais de banhos, rituais de libertação de medos e traumas atuais ou anteriores e rituais para aumento da auto-estima (não é por que eu vá aplicar técnicas de DP ou Ds na sub que eu a queira uma pessoa fraca). Também utilizo durante as seções mantras de abertura e encerramento com pedido de proteção, isso é mais do que liturgia, é a busca de que nenhum tipo de obsessor ou vampiro venha a intervir ou participarem nas minhas seções.
Como sempre alerto para os iniciantes que se possível busquem um terapeuta para avaliação psicológica antes de ingressar no BDSM. A mesma ressalva faço aqui para uma avaliação espiritual.Essa é minha opnião.
SIR MAGNO

Domingo, 17 de Agosto de 2008


Antes de ser uma submissa lembre-se de que você é um ser humano, alguém que tem sua própria personalidade e caráter, isso é a sua essência que faz de você um ser único. Você é dona dessa essência e é quem tem o direito de decidir o que deve ou não ser mudado, afinal o Dominador um dia irá embora e você ficara consigo mesma e terá de conviver com esse novo "Eu" que você permitiu que fosse moldado. "O verdadeiro Dominador sabe analisar sua submissa, valorizar suas qualidades e auxiliá-la na sua evolução e superação. Ele não quer uma vaquinha de presépio que só diga sim, quer alguém de opinião. Afinal subjugar os fracos é fácil, mas valoroso é dominar os fortes".

Uma relação d/s visa primeiramente superar os limites, bloqueios e barreiras da submissa.

Cabe ao Dominador zelar pela integridade física e mental de sua submissa nessa caminhada. É certo que a submissa sente prazer em fazer determinadas coisas, que normalmente ela não faria, só para agradar o seu Dominador. Mas ela não pode matar seu verdadeiro "Eu" para isso. Então antes de sair aceitando tudo e mudando tudo em você pense:

- Essa mudança me tornará uma pessoa melhor hoje e no futuro?

- Esse bloqueio que "Ele" quer que eu supere é algo que vai somar e me fazer crescer, ou vai me fragilizar e machucar por que é contra minhas crenças? Se vai contra minhas crenças, essas minhas crenças estão certas ou erradas? Elas me travam em algum sentido? Estou preparada neste momento para essa mudança ou preciso de mais tempo para assimilar isso?

- Esse agrado ou prova que "Ele" quer de mim pode de algum modo me traumatizar?

Faça uma analise profunda antes de tomar a decisão, e converse com o seu Dominador com franqueza e sem medo, uma verdadeira relação d/s exige diálogo para ser plena. "O verdadeiro Dominador está sempre pronto a ouvir sua submissa afim de conhecê-la profundamente e saber como conduzi-la.

Servir seu Dominador é admirá-lo, respeitá-lo e confiar nele. Entregar-se a sua doutrinação e condução principalmente no que se trata de superação dos limites. Vivenciar com ele todos os desejos e fetishes "SSC". Porém "ninguém" tem o direito de obrigá-la a fazer algo que vá machucá-la ou traumatizá-la ou que sejam fora de seus padrões éticos (por exemplo roubo, prostituição, etc). "O verdadeiro Dominador jamais coloca em risco a vida baunilha de sua submissa, seja ele "juridico", "profissional" ou "familiar"; e nem físico ou mental".

Assim eu penso SIR MAGNO

Copula

A águia macho e a fêmea alçam juntas voo a mais remota altura.
Macho e fêmea unem as garras como num abraço e mergulham.
A cópula acontece durante esse emocionante mergulho.
Quando estão quase o ao solo, soltam as garras e separam-se momentaneamente, voltando a se encontrar em seguida nos galhos de alguma árvore próxima.
Veja a magia existente nessa cópula. É preciso haver confiança um no outro e ter sincronismo e parceria no mergulho. Mesmo separando-se momentaneamente após a cópula macho e fêmea voltam a se encontrar em seguida na segurança de uma árvore.
Assim é a magia da relação Ds, uma busca constante de confiança, sincronismo e parceria para o emocionante mergulho de mãos unidas rumo ao êxtase da relação.
Esta é minha opinião.
SIR MAGNO

Tinto

O tinto na taça servido

Rubro como a vela que ardia

E com seu brilho o transpassava

Ele com um rubi se parecia

Seu Buquê era sentido

Ao das rosas se fundia

Esse perfume despertava

Um clima de magia

Seu sabor proibido

Finalmente degustado

Maravilhado percebi

O quanto é encorpado

O néctar ali contido

Me deixou embriagado

O prazer que eu senti

Me deixou extasiado

Moldando

O metal bruto ao fogo

Aquecido até incandescer

Açoitado tanto que logo

A forma se fez aparecer

Tornado a fornalha então

Para que em brasa açoitado

Em bela peça fosse moldado

A mais pura perfeição

Carinho no acabamento

Polimento para brilhar

Um diamante no centro

Para sua beleza valorizar

É linda a jóia reluzente

Ao meu cetro adornar

Exibo pra todos admirar

O que só a mim pertence

sexta-feira, 6 de fevereiro de 2009

Universo

Porque “Universo” e não uma casa ou um reino?
As máximas, “Faz o que tudo queres, pois há de ser tudo da lei” e “Todo homem e toda Mulher é uma estrela” resumem bem o por que.
Na minha lei não há preconceitos, tudo é permitido desde que não se esteja prejudicando a si mesmo e nem a ninguém (claro que no caso de minha submissa há regras, normas e parâmetros dentro dessas permissões).
Sendo estrela se é único num vasto universo, isso não significa ser sozinho, pelo contrario, temos uma infinidade de opções de relacionamentos e vivências. Vou viver sem culpas e sem medos tudo o que meu Eu desejar. Logo uma casa ou um reino aprisionariam esta estrela que deseja brilhar livre no universo infinito.

Mandamentos da Submissa

Mandamentos da Submissa

1 – Amar-se acima de todas as coisas.

A submissa deve se amar e se valorizar como ser humano (quem não se ama e/ou não se valorizava não se sentirá merecedor de amor e valorização, e não saberá fazê-lo por outro). Zelar por sua integridade física, mental e moral. Manter-se bem vestida e bem cuidada. Buscar estar sempre feliz e de bom humor, para isto deve buscar a harmonia através dos exercícios e meditações que lhe foram destinadas por SIR MAGNO.

2 – Amar seu AMO como a si mesma.

Não se deve amar ninguém mais e nem menos do que a si próprio, entregar-se a Dominação é colocar nas mãos do Dominador a condução pelos caminhos rumo a liberação da Mulher, a libertação dos falsos pudores, dos medos e bloqueios e todos limites que ambos se proponham a superar.

Amar seu AMO configura zelar pelo bem estar dEle em todos os sentidos, e isso se faz seguindo os passos do primeiro mandamento somados ao ato de zelar pelo nome dEle e pelo seu mantendo uma postura respeitosa perante o meio BDSM.

3 – Cumprir com esmero as tarefas que seu AMO lhe passar não questionando jamais suas ordens.

Cumprir uma tarefa com esmero inclui na maioria das vezes pesquisar, analisar (e isso traz aprendizado) e colocar suas impressões e dificuldades (o que dá ao Dominador bases para a condução da submissa em relação a esses fatos), porém não cabe a submissa questionar os motivos do Dominador para determinada ordem (porque conhecer a finalidade de determinado ato pode modificá-la, e também não é postura de uma submissa questionar). Porém pode acontecer que determinada ordem seja totalmente contra seus princípios éticos, e nesse caso é direito da submissa pedir licença ao AMO e colocar a ele esse fato.

4 – Ser franca e nunca mentir pro seu AMO

Por mais que seu AMO saiba ler a submissa conseguindo perceber com clareza suas reações e o que ela esta sentindo ou pensando, o diálogo e imprescindível para que Ele a conheça plenamente, portanto seja sempre franca e transparente, não tema se expor.

Mentir ao AMO é um erro gravíssimo. Se você diz ter cumprido determinado rito ou castigo você estará mentindo a você mesma, pois a finalidade destes não surtirá o efeito objetivado e além de que logo o AMO perceberá que você mentiu, você estará perdendo a oportunidade de crescer e amadurecer. Omitir fatos também é uma forma de mentira, evite fazê-lo principalmente os casos de assedio.

5 -

IR ALÉM NO BDSM

Muitas das técnicas usadas no BDSM são milenares. Sejam elas de caráter físico ou mental, aplicadas no adestramento dos dominados ou da relação dor/prazer (sadismo/masoquismo).
O bom Dominante está sempre se renovando, buscando conhecer novas técnicas afim de não cair na mesmice. Nessa busca do novo ou da especialização, sempre estarão focados na segurança de seus dominados.
No que se refere às técnicas de caráter físico, estudam as partes do corpo que são seguras, as de risco, as diversas reações, se o dominadoesta em condições físicas e mentais para submeter-se a essas técnicas e muitos outros cuidados. Além desses, acho interessante estudar também alguns outros conhecimentos milenares, que podem ajudar a evitar danos aos dominados, além de surtir excelentes resultados na harmonização dos mesmos. Cito o Do-in, Shiatsu, Acumputura, Reflexologia entre outros que nos dão ciência sobre os pontos (meridianos) do corpo humano. Os pés, as mãos e outras partes do corpo têm pontos que se bem estimulados podem trazer grandes benefícios, porém se maltratados poderão vir a causar, indiretamente, males em diversos órgãos, tais como fígado, baço, coração e até mesmo uma disfunção sexual.
Um bom exemplo são as ventosas. É muito conhecida no meio BDSM a aplicação das seringas e bombas para sucção em mamilos, clitóris e outras partes. O mesmo pode ser feito com os copos próprios para aplicação da técnica terapêutica de ventosas, aplicados em pontos específicos, tais como as costas, buscando além de estimular, despertar e desbloquear a energia do Kundalini entre outras.
Outro bom exemplo são as velas. Mais do se fazer uso delas na decoração do ambiente, onde podem ser utilizadas de acordo com o momento ou com a finalidade de purificação, transmutação, estimulação ou outras dependendo de suas cores e aromas, também numa washplay pode-se aliar a cor delas ao chacra correspondente para realinhá-los.
Muitos outros conhecimentos podem ser unidos as técnicas aplicadas no BDSM, basta estar disposto ir além